A escassez de terrenos nos grandes centros e a tendência de empreendimentos cada vez mais enxutos e com menos vagas de garagem, privilegiando o uso de transporte público, empurra as grandes incorporadoras do mercado para áreas mais afastadas nas grandes cidades e para as regiões metropolitanas.
Segundo Rogério Santos, especialista com mais de 25 anos de mercado imobiliário, e que gerencia as operações de outsourcing de vendas para importantes incorporadoras do país e dos Estados Unidos, quem foge dos grandes centros também ganha em preço: “hoje, temos dois tipos básicos de investidor, aquele que aposta em imóveis menores com layout moderno e funcionalidade, e aquele que prefere mais metros quadrados, apesar da distância”, explica.
Nessa direção, a ACS Incorporadora, por exemplo, visa a oferta de bons terrenos em cidades fora de São Paulo para lançamentos maiores, que unem comodidade e facilidade de locomoção e também atraem quem investe ou vem passar um tempo no Brasil. “Nesse caso”, explica Rogério, “a ideia é oferecer espaços maiores e mais qualidade de vida, com natureza no entorno, mas sem se afastar muito de São Paulo”. Exemplos desse tipo de empreendimento são o Varandas do Parque Jaguariúna e Naturi Ville, em Indaiatuba que serão lançados ainda esse ano. As operações da RealtON no interior devem saltar de R$30 milhões para R$200 milhões esperados para 2014.
Comentários