Pesquisa demonstrou melhora na velocidade de vendas e no número de unidades lançadas, mas ainda não é o mercado que os investidores querem
Durante a tarde dessa quinta-feira (13), Marcus Santaguita, diretor da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC (ACIGABC), apresentou à imprensa, os resultados da pesquisa do mercado imobiliário, referente aos meses de julho, agosto e setembro.
Na presença dos jornalistas, Marcus deu início à coletiva falando sobre os lançamentos na região do ABC, durante o terceiro trimestre. São Caetano do Sul liderou em números de lançamentos, com 300 unidades, participando com 32% do total; Santo André vem em seguida com 257 unidades, representando 27% do total; enquanto São Bernardo vem em terceiro lugar com 230, representando 25% do total e por último; Diadema com 150 unidades, participando com 17% do total de lançamentos. O único município que não teve lançamentos durante esse período foi Mauá.
Com relação a queda nos lançamentos, o diretor explicou que o mercado estagnou no mês de julho, como consequência do mundial de futebol. No entanto, nos meses seguintes, o mercado começou a apresentar sinais de melhora, fechando o mês de setembro com 680 unidades lançadas.
Santaguita salientou um fato importante: “o mercado na região está relativamente saturado em virtude dos lançamentos que tivemos nos últimos anos, principalmente por parte das construtoras grandes”.
Não apenas os lançamentos cresceram, mas tivemos um aumento no VSO (Velocidade de Vendas Sobre Oferta). E setembro, que encerrou o último trimestre, mostrou isto, chegando a 18% de VSO, uma reação do mercado no ritmo de vendas.
Sendo um dos mais importantes mercados da região, o ABCDM representa 20% do volume de lançamentos da capital. Um dos principais motivos para o avanço no número de unidades lançadas no ABCDM é o fluxo migratório da capital para a região, “o valor praticado na nossa região é menor que o de São Paulo, a qualidade de vida oferecida também tem sido muito boa, devido aos investimentos na infraestrutura, como o Rodoanel e futuramente, a linha 18 do monotrilho”, finaliza Marcus.
Para o futuro, as expectativas são positivas e, para o começo de 2015, a tendência é que os estoques diminuam para que, posteriormente, possam voltar a crescer o número de lançamentos. Isto também demonstra ser em consequência das novas medidas econômicas que estão para ser implantadas no Brasil.
Para conferir a pesquisa na íntegra, acesso o site da ACIGABC, ou clique aqui.
Por Larissa Geovanna
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