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Entrada do imóvel pode ser paga com o 13º


Dados divulgados pelo cálculo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostram que até o dia 20 de dezembro deverão ser injetados na economia brasileira cerca de R$ de 200 bilhões com o pagamento do 13º salário a trabalhadores e aposentados. O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) fizeram um levantamento que revelou que mostrou que de cada 10 brasileiros cinco deles pretendem utilizar o 13º salário para comprar presentes no Natal, sendo que 45% têm a intenção de usar somente uma parte do benefício e 4% o valor completo.


Da lista para o ‘Papai Noel’ faz parte o sonho da casa própria. De acordo com a Fundação João Pinheiro, quase 205 mil famílias goianas ainda não conquistaram seu teto. No Brasil, são mais de 6 milhões de acordo com o levantamento feito com base na Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios. Os dados da Fundação João Pinheiro mostram que 87,5% das famílias goianas que ainda não tem casa própria recebe até três salários mínimos (R$ 2811) e outras 9,7% ganham entre três a cinco salários mínimos (de R$ 4685). O  13º salário pode ajudar na entrada do imóvel.  


De acordo com levantamento da URBS RT Lançamentos Imobiliários, uma das maiores do Estado, com R$ 1000 já é possível dar entrada no imóvel. “O  mercado imobiliário vem diversificando sua produção e ampliando as condições para atender a uma fatia maior da sociedade. Ainda temos a avançar nessa direção, mas já existem boas oportunidades para o consumidor da classe econômica”, diz o diretor da empresa e especialista do setor imobiliário, Ricardo Teixeira


O segmento econômico é o que mais sente os impactos positivos dessa receita extra no mercado, mas Ricardo Teixeira, mas não é único. “A movimentação de compras no varejo aquece também toda economia e favorece também os comerciantes e industriais. Por isso, além dos trabalhadores e funcionários públicos, outro público que busca imóveis são os empresários. Por isso mesmo, nossa equipe voltada para o alto padrão continua estrategicamente em atividade em dezembro”, diz. 


Outra opção para o consumidor fazer uso de seu 13º salário são as propriedades compartilhadas em cidades turísticas: uma alternativa mais acessível de ter o imóvel de temporada e ainda poder viajar pelo mundo. Em Pirenópolis, se tornar proprietário vitalício de um apartamento dentro de resort, por duas semanas a cada ano, com sinal de R$ 450.


Primeiro imóvel


Fernando Salomão, gestor comercial da maior construtora da América Latina, a MRV Engenharia, diz que o fim de ano é um momento estratégico para a construtora, quando as vendas aumentam em torno de 50%.  Com R$ 1.000, já é possível dar o sinal em um dos lançamentos da marca na região metropolitana, valor que corresponde à menos da metade do salário médio dos brasileiros - R$ 2,415 mil de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


“Ou seja, estipulamos um sinal que possibilita o investimento, sem deixar a família descapitalizada para as compras ou contas de fim de ano”, diz.  A empresa possui 10 residenciais em obras na região metropolitana, todos enquadrados no Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).


Fernando explica que os imóveis enquadrados no MCMV são os que oferecem maior vantagem para quem busca o primeiro imóvel pois, além do subsídio e a taxa de juros menor (a partir de 4,5%), o financiamento pode chegar a 90%, fazendo com que o valor a ser pago na entrada e até a entrega do apartamento diminua consideravelmente. “Em nosso caso, temos o Gran América, ao lado do Aparecida Shopping, que custa a partir de R$ 135 mil. Com o sinal de R$ 1.000, ele já formaliza a venda. O restante dos 10% do valor do imóvel (R$ 13,5 mil)  pode ser pago em até 60 meses”, faz conta.


Outra empresa que aposta no fim do ano é a CMO Construtora. “Historicamente, janeiro é o melhor mês de formalização de contratos e, geralmente, eles tiveram as propostas feitas em dezembro”, conta o diretor de negócios da empresa, Marcelo Moreira. Uma das opções que ele sugere ao público é o Condomínio Serra das Areias, em Aparecida de Goiânia, que se enquadra no Programa Minha Casa Minha Vida. 


Outra opção para os consumidores está no Eldorado Parque, complexo residencial planejado que está sendo construído no Parque Oeste Industrial, na saída para Guapó, pelas construtoras Dinâmica, CMO, Engel e Tropical Urbanismo. Os condomínios-clubes são de apartamentos compactos e valores acessíveis para quem busca a primeira moradia. 


“O complexo terá 25 condomínios-clubes correspondente a um total de 249.482 m² em implantação no Parque Oeste Industrial, um bairro que, no passado, foi fruto de uma invasão, hoje está se transformando em uma região planejada e convertendo-se em uma oportunidade para a concretização da cidadania. O masterplan inclui um centro de compras e também com um parque urbanizado”, descreve o administrador do Eldorado Parque, empreendimento da Dinâmica Engenharia, Rodrigo Avelar.


Imóvel de temporada


Uma alternativa para quem busca dar este presente para si e para a família são as propriedades compartilhadas em resorts de cidades turísticas, como Pirenópolis. Com um sinal de R$ 450, já é possível dar o sinal em uma unidade em Goiás, que é líder nacional na implantação de imóveis fracionados. O comprador passa a ser proprietário vitalício de um apartamento no empreendimento por algumas semanas do ano e, além disso, tem a possibilidade de viajar para outros destinos do mundo.


“Alguns resorts são associados a intercambiadoras de férias, permitindo que os proprietários troquem suas diárias por outras em resorts do Brasil e do mundo”, explica o empresário do setor hoteleiro, Josemar Borges. Ele é um dos empreendedores do Quinta Santa Bárbara Eco Resort, empreendimento em construção em Pirenópolis que enquadra-se nessa modalidade. As frações de duas semanas custam a partir de R$ 24.800 e a entrada, de R$ 2,7 mil, pode ser dividida em seis vezes - ou seja, R$ 450.  As parcelas só começam a ser cobradas após o pagamento total da entrada e o comprador tem até 72 meses para quitar o investimento.


Josemar Borges explica que um dos grandes sonhos de consumo das famílias de classe média no Brasil sempre foi ter uma segunda residência destinada ao lazer - um lugar para descansar e levar a família para longe da rotina do dia a dia, como um sítio, um rancho, uma casa de veraneio ou um apartamento na praia - porém é comum que a residência de lazer fique subutilizada com o passar do tempo porque a família não irá ocupá-la na maior parte dos meses.  


“Por isso, o mercado de propriedades compartilhadas vem crescendo como uma forma mais inteligente de ter a segunda residência de lazer, uma maneira mais acessível e sustentável de se ter esse bem”, explica o especialista. Além do custo de aquisição ser menor e o uso mais racional, os custos de manutenção e segurança do imóvel são menores, por serem divididos por uma contingente maior de usuários. “Se não quiser usufruir dele, ou trocar por uma viagem em outro destino, o proprietário pode colocá-lo à disposição do pool hoteleiro para aluguel e garantir um retorno financeiro”, afirma.



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