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Locação de imóveis cresce e chama atenção no ABC


Suspensão dos financiamentos e a possibilidade de descontos fizeram a locação de imóveis ganhar atenção das imobiliárias da região que querem aumentar o número de clientes na retomada da economia. Especialistas ouvidos pelo RD consideram que os aluguéis residenciais (principalmente apartamentos) estão ajudando a aquecer o setor, que vislumbra a volta do crescimento das vendas ainda para este ano.


“As locações vêm crescendo desde o final do ano passado. Eu venho trabalhando também com o auxílio para as imobiliárias e percebo isso. A questão é que junto com essa alta, também teve queda de preço. As pessoas estão conseguindo alguns valores menores na hora da negociação, então tudo isso vem aumentando essa demanda”, explica o delegado da sub-região do ABC no Crecisp (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo), Rubens Rubervaldo.


Segundo a última pesquisa de mercado feita pelo Crecisp, em relação aos números de novembro do ano passado comparados com o mês anterior, o movimento de locações caiu em todas as regiões analisadas. Em relação ao ABC (analisado em conjunto com Guarulhos e Osasco), a queda foi de 10,19%.


Apesar do estudo, o mercado ainda considera que existe um aumento dessas locações, pois, nos últimos anos houve a suspensão dos financiamentos dos bancos, principalmente da Caixa Econômica Federal, que criou uma dificuldade nas vendas e assim aumentou a procura por apartamentos alugados.


“As pessoas procuram esses apartamentos por causa da segurança que pode trazer. Além disso, as famílias estão menores, às vezes é apenas o casal com no máximo dois filhos, então acaba sendo melhor procurar um apartamento para alugar, pois é um investimento mais barato”, disse.


Construtoras


Em relação às construtoras, a procura maior por locações não vem causando tanto alarde. Segundo Marcus Santaguita, presidente da Acigabc (Associação das Construtoras, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC), o momento vivido pelo setor reduziu o ritmo das construções nos últimos anos, porém a esperança é que uma retomada ocorra no final do primeiro semestre deste ano. A grande diferença é a busca por investimentos em obras ligadas ao Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.


“O pior já passou. Estamos em um momento em que os empregos crescem aos poucos, já existem alguns números positivos, então já podemos vislumbrar uma retomada. Não vai ser um boom como ocorreu em 2010, 2011 e 2012, mas já vai ser algo muito melhor do que ocorreu entre 2015 e 2017, que foi o pior momento”, explicou.


Segundo o dirigente, a retomada pode começar com o financiamento dos bancos privados, como Bradesco, Itaú e Santander, além da entrada do Banco do Brasil no setor. Ainda é aguardada a volta da Caixa para alavancar as construções.




Portal VGV

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